domingo, 27 de julho de 2025

Classe Albatroz

Quantidade: 6 (seis).
Utilizador: Armada Portuguesa.
Comissões: n/a.
Entrada ao serviço: 1974.
Abate ao efectivo: 2017.
 
 
 
DADOS TÉCNICOS
Pais de Origem: Arsenal do Alfeite (Portugal).
Tipo: Lancha de Fiscalização Rápida.
Guarnição: 
8 elementos (1 oficial, 1 sargento e 6 praças).
Motor: 
2x motores Cummins 50-M2, a gasóleo, com 1.100 hp de potência - 2 veio. 
Dimensões: 
comprimento 21,88 metros; boca 5,25 metros; calado 1,48 metros.
Deslocamento: (máximo) 51,66 
toneladas (padrão) 43,54 toneladas.
Possibilidades: velocidade (máxima/cruzeiro) 19,5/- nós.
Autonomia: 
2.500 milhas a 12 nós.
Armamento (interno): n/a.
Armamento (externo): 
1x peça Oerlikon de 20 mm (retirada em 1999); 2x metralhadoras de 12,7 mm.
Capacidade de carga: n/a.
Outros equipamentos: radar de aviso de superficie Decca RM 316P; radar de Navegação Furuno; aladador de redes com capacidade para 3.000kg
 
DESENVOLVIMENTO 

 
PERCURSO EM PORTUGAL 
A sua principal função é a fiscalização da pesca, inicialmente estes navios foram comandados por Oficiais Subalternos oriundos da Reserva Naval, mas a partir de finais de 91, passaram a ser comandados por Oficiais do Quadro Permanente formados na Escola Naval.
A dois de Abril de 1976, a "Albatroz" assistiu o Navio-Patrulha "Save" da classe "Cacine", que quando navegava em serviço de fiscalização a 2 milhas da Ponta de Sagres na costa algarvia, foi abalroado por um navio não identificado, que após a colisão afastou-se sem prestar assistência, no acidente pareceu um Sargento MQ e dois elementos da guarnição sofreram ferimentos ligeiros, o navio sofreu vários danos no tombadilho, superestrutura e um grande rombo na zona das máquinas, sendo-lhe soldado uma chapa de modo a permitir o navio navegar até ao Arsenal do Alfeite para reparação, após a colisão foi socorrido inicialmente por três  traineiras.
Sofreram uma reconversão em 1999, na qual a peça OERLIKON de 20mm/65 da proa foi substituída por um alador de redes para a fiscalização das artes caladas em situação presumivelmente infractora, o que lhes confere melhores características operacionais nesta sua função.
Em Dezembro de 2001, duas lanchas desta classe, a "Albatroz" e a "Açor", posteriormente "Oé-cusse" e "Ataúro", foram revistas, reequipadas, modernizadas e adequadas às características climatéricas de Timor-Leste, a fim de serem cedidas ao abrigo do acordo do levantamento da Componente Naval da Força de Defesa de Timor-Leste.
Em 2002, a "Águia" participou no exercício "INSTREX", integrada na força opositora. 
 
UNIDADES
NRP ALBATROZ (P1162) - o/c 1974 – wfu 2002 para Marinha de Timor-Leste (Portaria 1825/2001).
NRP ÀGUIA (P1165) - o/c 1975 – wfu 2016
NRP AÇOR (P1163) - o/c 1974 – wfu 2002 para Marinha de Timor-Leste (Portaria 1825/2001).
NRP CISNE (P1167) - o/c 1975 – wfu 2017
NRP ANDORINHA (P1164) - o/c 1974 – wfu 2005
NRP CONDOR (P1166) - o/c 1975 – wfu 1999 para UAM840.
 
MODELISMO
Não há modelo no mercado.
 

FONTE
COSTA, Adelino Rodrigues da - Dicionário de Navios - Edições Culturais da Marinha - 2006.

Classe Albatroz

Quantidade:  6 (seis). Utilizador: Armada Portuguesa. Comissões: n/a. Entrada ao serviço:  1974. Abate ao efectivo: 2017.       DADOS ...