quarta-feira, 14 de julho de 2021

NRP Sam Brás (A523)

Quantidade: 1 (um).
Utilizador: Armada Portuguesa.
Comissões: n/a.
Entrada ao serviço: 1942.
Abate ao efectivo: 1980. 
 
 
Dados Técnicos
Pais de Origem: Arsenal do Alfeite (Portugal).
Tipo: Navio-Tanque/Navio de Apoio Logistico.
Guarnição: 
como navio-tanque (1942-1967): 48 elementos (7 oficiais, 6 sargentos e 35 praças).
como navio de Apoio Logistico (1967-1976): 100 elementos (10 oficiais, 18 sargentos e 72 praças).
Motor: 1x BURMESTER & WAIN’S, a gasóleo, com 2 820 b.h.p. potência - 1 veio
Dimensões: 
comprimento 109,28 metros; boca 15,52 metros; calado 5,40 metros.
Deslocamento: (máximo) 6.374 
toneladas (padrão) 5.766 toneladas.
Possibilidades: velocidade (máxima/cruzeiro) 12/10,5 nós.
Autonomia: 
14.300 milhas a 10,5 nós.
Armamento (interno): n/a.
Armamento (externo): 
1x peça de 76,2 mm; 2x peças "Bofors" de 40 mm/60 Mk.3; 2x metralhadoras "Oerlikon" Mk. 3 de 20 mm.
Capacidade de carga: 
3.000 toneladas de gasóleo; 100 toneladas de água potável; 50 toneladas de óleo lubrificante; 40 toneladas de combustível de helicópteros.
Outros equipamentos: radar de navegação DECCA 974; radar de controlo de fogo DECCA 903.
 
Percurso em Portugal
Foi construído pelo Arsenal do Alfeite, lançado à água a 17 de Março de 1942 e incorporado no efectivo dos navios da Armada a 13 de Novembro de 1942, iniciando viagens regulares a Curaçao para transporte de petróleo. A 22 de Janeiro de 1946 foi condecorado com a medalha de Mérito da Cruz Vermelha Portuguesa. A ultima viagem a Curaçao foi efectuado em 1963, na altura em que entrava ao serviço o navio-petroleiro "S. Gabriel". Serviu como navio-petroleiro durante quase 30 anos, tendo efectuado dezenas de viagens, sobretudo entre Lisboa e a Venezuela.
A 27 de Dezembro de 1965 passou a ser classificado como navio de apoio logistico. Em 1970 completou um vasto programa de modernização que o armou e transformou passando a dispor de oficinas, hospital, pista para helicóptero, alojamentos alargados e duas lanchas de desembarque pequenas.
Largou para Moçambique a 12 de Fevereiro de 1970 a fim de servir de navio de apoio logistico às autoridades e às forças navais, tendo realizado 27 cruzeiros na costa moçambicana, com visitas aos principais portos e baías. Durante a sua permanência de mais de 5 anos em Moçambique, o navio fez 5 docagens no porto da Beira. No dia 27 de Maio de 1975, juntamente com a fragata "Hermenegildo Capelo" e as corvetas "João Coutinho" e "General Pereira d'Eça", integrou uma força naval que visitou oficialmente os portos tanzanianos de Dar-es-Salam e Mtwara. Antes da indepedência de Moçambique, no dia 24 de Junho de 1975 regressou a Portugal com escala em Luanda, tendo entrado no Tejo a 23 de Julho de 1975. No dia 5 de Setembro de 1975 navegou para Vila Franca de Xira, onde serviu como ponto de alojamento e desdobramento da Escola de Máquinas. 
O navio passou ao estado de desarmamento a 13 de Agosto de  1975, assim como fixar uma lotação especial (Portaria 546/75 de 8 de Setembro), sendo abatido ao efectivo dos navios da Armada a 18 de Fevereiro de 1980.
Os seus registos indicam que durante a sua vida navegou 56.683 horas, com os eus máximo durante a 2ª Guerra Mundial: 5.137 horas em 1943 e 5.160 horas em 1945. 
 
Modelismo
Não há modelo disponível no mercado.
 
 
FONTE
COSTA, Adelino Rodrigues da - Dicionário de Navios - Edições Culturais da Marinha - 2006.

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NTM Creola

Quantidade:  1 (uma). Utilizador: Armada Portuguesa. Comissões: n/a. Entrada ao serviço:  1987. Abate ao efectivo:  activo.   Dados Técni...