Quantidade: 4 (quatro).
Utilizador: Armada Portuguesa.
Comissões: n/a.
Comissões: n/a.
E NRP Espadarte (1913-1928) para sucata.
H NRP Hidra (1917-1936) para sucata.
F NRP Foca (1917-1936) para sucata.
G NRP Golfinho (1917-1934) para sucata.

DADOS TÉCNICOS
Pais de Origem: Itália.
Guarnição: 21 elementos (x ofociais, x sargentos e x praças).
Propulsão: 2x motor, a gasóleo, com 550 hp de potência; 2x motores elétricos com 300 hp de potência - 2 eixos.
Dimensões: comprimento 45,70 metros; boca xxx metros; calado xxx metros.
Deslocamento: 389 toneladas (imersão); 262 toneladas (superficie).
Possibilidades: velocidade máxima 14/9 nós.
Autonomia: 1.600 milhas a 8,5 nós.
Armamento: 2x tubos lança-torpedos (4 torpedos Whitehead Mk. VII de 450 mm).
Outros Equipamentos: n/a.
DESENVOLVIMENTO
Produzidos nos estaleiro
da Fiat – San Giorgio, Spezia, derivaram directamente do Modelo
Laurenti, sendo conhecidos em Itália como Classe F. Foi o modelo base
de submersível utilizado pela marinha italiana na Grande Guerra, tendo
ganho prestígio e reconhecimento de fiabilidade, e se tornado um
equipamento naval de exportação não só para Portugal, mas também para o
Brasil, Espanha, Suécia e Rússia.
São submersíveis
costeiros em muito equivalentes à Classe H britânica (1918), igualmente
com uma autonomia de 1.600mn e armados com 4 torpedos Whitehead Mark VII
de 450mm.
PERCURSO EM PORTUGAL
Portugal
recebeu o seu primeiro submarino, o Espadarte, a 15 de abril de 1913,
em La Spezia, Itália. Em 1917, havendo uma participação de Portugal na
1ª Guerra Mundial, chegaram a Lisboa mais três submarinos que se
juntariam ao Espadarte para formar a primeira esquadrilha.
Face aos excelentes resultados obtidos com o NRP Espadarte,
no final de 1915 o Governo Português encomendou em Itália mais três
submersíveis da Classe F: o “Foca”, o “Golfinho” e o “Hidra”, os quais
largaram do porto de La Spezia em Dezembro 1917 em direcção a Lisboa.
Em pleno conflito mundial os três submersíveis cruzaram o Mediterrâneo, em formação com o NRP Patrão Lopes e
outras unidades aliadas (primeiro italiana e posteriormente francesas).
Num percurso onde encontraram fortes intempéries e zonas assoladas por
submarinos inimigos, chegaram a presenciar o torpedeamento de navios
mercantes nas suas proximidades. Após a longa viagem de oito etapas
chegaram a Lisboa em Fevereiro de 1918.
Já em Lisboa o Comandante do NRP Golfinho, o Capitão-tenente Joaquim de Almeida Henriques, tomou o comando da Esquadrilha, à qual se juntou o NRP Espadarte.
A Base operacional da Esquadrilha ficou instalada na Doca de Belém até ao final da guerra.
MODELISMO
Não há modelos disponíveis no mercado.
FONTES
Dicionário de Navios e Relação de Efemérides, Edições Culturais da Marinha, 2ª Edição, 2006.
https://www.momentosdehistoria.com/001-grande_guerra/001-01-marinha/001-01-05-marinha_guerra/001-01-05-04-submarinos.html


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