Quantidade: 3 (três).
Utilizador: Armada Portuguesa.
Comissões: n/a.
Comissões: n/a.
Entrada ao serviço: 1991.
Abate ao efectivo: activo.
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Dados Técnicos
País de Origem: Alemanha (Blohm & Voss Howaldtswerke Deutsch Werft).
Tipo: Fragata.
Tripulação: 180 elementos (20 oficiais, 40 sargentos, 109 praças + 19 elementos).
Deslocamento: 3.300 toneladas.
Dimensões: comprimento 115,90 metros; boca 14,20 metros; calado 6,20 metros.
Propulsão: 2x motores, a gasóleo, com 8.840 hp + 2x turbinas a gás com 53.000 hp - 2 eixos.
Velocidade máxima: (gasóleo) 20 nós; (gás) 32 nós (60 km/h).
Autonomia: 9.000 km a 17 nós.
Armamento: 1x peça de 100 mm; 2x4 misseis AA "Sea Sparrow"; 2x4 misseis ASM "Harpoon"; 2x3 reparos de tubos lança torpedos Mk.46; sistema de defesa antimíssil e superfície (CIWS VULCAN-PHALANX de 20 mm); metralhadoras pesadas de 12,7 mm.
Componente aérea: helicóptero Westland Super Lynx Mk.95.
Outros equipamentos: 1x radar de aviso combinado de médio alcance DA08; 1x radar director de tiro STIR; 1x radar de médio/curto alcance MW08; 1x sonar de médio alcance AN/SQS 510; sistema de guerra electrónica APECS II; Sistema de contramedidas antimíssil SRBOC.
Desenvolvimento
Este navio baseia-se no projeto MEKO 200 da Blohm & Voss, que também
foi adotado pela Austrália, Nova Zelândia, Turquia e Grécia, sendo a
variante portuguesa conhecida como MEKO 200PN. Uma das principais
vantagens do projeto MEKO 200 que o tornou cobiçado por vários países é a
sua construção modular, o que permitiu equipamentos diferentes nas
fragatas de vários países, assim como facilita upgrades futuros.Percurso em Portugal
O NRP Vasco da Gama foi construído em 1990, nos estaleiros da Blohm
& Voss (Hamburgo, Alemanha), sendo o primeiro de três navios da
Classe “Vasco da Gama”. Desde o seu aumento ao efetivo da Armada, em 18
de janeiro de 1991, tem representado o País e os interesses nacionais em
vários cenários, designadamente em Angola, mar Adriático, Guiné-Bissau,
Timor-Leste, mar Mediterrâneo e costa da Somália.No âmbito de contributo de Portugal para garantir a segurança
marítima internacional, o NRP Álvares Cabral tem participado em diversas
operações no âmbito da NATO, EU e de apoio à política externa, de
salientar: Operação da NATO "Active Endeavour" de combate ao Terrorismo no Mediterrâneo; Operação da NATO "Ocean Shield" de combate à pirataria na região do Corno de África; Operação da UE "Atalanta", de combate à pirataria na Somália; Operação da UE "Frontex", de vigilância e controlo das fronteiras no Mar Mediterrâneo; Diversas participações no Operational Sea Training (OST), no Reino Unido, de certificação da operacionalidade para combate; Iniciativa Mar Aberto , na área do Golfo da Guiné, no âmbito da
Cooperação Técnico-militar com Países de Língua Oficial Portuguesa.
Foi aumentado ao efetivo da Marinha
Portuguesa em 22 de novembro de 1991, numa cerimónia em que a sua
madrinha foi a Sra. Doutora Maria dos Anjos Nogueira, esposa do então
Ministro da Defesa Nacional Dr. Fernando Nogueira.
O
navio largou de Kiel em finais de janeiro de 1992, para atracar pela
primeira vez em território nacional no dia 1 de fevereiro de 1992, no
Porto de Praia da Vitória na Ilha Terceira, Açores.
O
NRP Corte-Real é um navio escolta oceânico do tipo fragata, que se
caracteriza por ser uma plataforma de média dimensão e tonelagem,
dispondo de significativa polivalência em sistemas de comando, controlo e
comunicações, armas e sensores, de grande versatilidade de emprego, boa
auto-sustentação e cujo potencial combatente assume a plenitude quando
integrado em forças navais.Até à presente data, a Fragata
Corte-Real já realizou cerca de 46.000 horas de navegação, ou seja,
cerca de 5 anos e meio continuamente no mar, tendo percorrido
550.000 milhas náuticas, a que correspondem, aproximadamente, 26 voltas
ao mundo.
Unidades
F330 NRP VASCO DA GAMA (1991-activo).
F331 NRP ÁLVARES CABRAL (1991-activo).
F332 NRP CORTE REAL (1991-activo).
Brasão de Armas
Escudo enxaquetado de ouro e vermelho,
de três peças em faixa e cinco em pala, as de vermelho, carregadas de
dois filetes de prata postos em faixa. Em ponto de honra um escudete de
prata, com cinco escudetes de azul dispostos em cruz, cada um carregado
de cinco besantes de prata postos em aspa. Coronel naval de ouro forrado
de vermelho. Sotoposto listel de prata ondulado, com a legenda a letras
negras, maiúsculas de tipo elzevir, NRP VASCO DA GAMA.
Escudo de prata, com duas cabras de
púrpura uma sobre a outra. Coronel naval de ouro forrado de vermelho,
sotoposto listel de prata ondulado com a legenda em letras negras,
maiúsculas, tipo elzevir – NRP ÁLVARES CABRAL.
Patrono
Foi Vasco da Gama o escolhido por D.
João II para capitanear a expedição que preparava para explorar o
caminho marítimo para a Índia.
Nascido em Sines, cerca de 1469, descendente de uma família nobre, Vasco da Gama desde jovem se interessava pelo mar, dando boa conta de si nas várias expedições em que participara, explorando a costa africana.
Em 1524 D. João III nomeia-o vice-rei da Índia, onde chega em Setembro, para lutar contra os abusos existentes que punham em causa a presença portuguesa na região.
Nascido em Sines, cerca de 1469, descendente de uma família nobre, Vasco da Gama desde jovem se interessava pelo mar, dando boa conta de si nas várias expedições em que participara, explorando a costa africana.
Em 1524 D. João III nomeia-o vice-rei da Índia, onde chega em Setembro, para lutar contra os abusos existentes que punham em causa a presença portuguesa na região.
Vasco da Gama começa a atuar rigidamente e consegue impor a ordem, mas
vem a morrer em Dezembro desse mesmo ano, sendo os seus restos mortais
trazidos para Portugal.
Pedro Álvares Cabral, descobridor do
Brasil, nasceu em Belmonte, entre 1460 e 1470. Em 1500, após o regresso
de Vasco da Gama, foi designado pelo Rei D. Manuel I para comandar 13
naus, para cumprir uma missão diplomática no Oriente. Em 22 de Abril de
1500, a sua
esquadra
fundeia junto da foz do atual Rio Cahy no Brasil. Em 1502, o Rei faz
menção de o enviar no comando de nova Armada ao Oriente, mas Pedro
Álvares Cabral recusou a missão, preferindo retirar-se para a
tranquilidade das suas propriedades em Santarém, onde vem a falecer
cerca de 1502.
Corte-Real nome de uma família distinta
de navegadores dos séculos XV e XVI, com o nome ligado ao descobrimento
da Terra Nova, cerca do ano de 1472, por João Vaz Corte-Real, navegador
português que para além desta expedição organizou ainda outras viagens
que o terão levado até à costa da América do Norte, explorando desde as
margens do Rio Hudson e São Lourenço até ao Canadá e Península do
Labrador. Em 1474 foi nomeado Capitão-Donatário de
Angra do Heroísmo e a partir de 1483, também da Ilha de S. Jorge. Os
seus três filhos, todos navegadores audaciosos, Gaspar Corte-Real,
Miguel Corte-Real e Vasco Anes Corte-Real, continuaram o espírito de
aventura de seu pai tendo os dois primeiros desaparecido depois de
expedições marítimas, em 1501 e 1502 respetivamente. Vasco Anes quis ir
em busca de seus irmãos, mas o Rei não lhe concedeu autorização, tendo
sucedido a seu pai como Capitão-Donatário. O historiador americano Dr.
Edmund Burke Delabarra, no início do século XX, em estudo realizado
sobre a misteriosa Pedra de Dighton, na margem do Rio Tanton,
Massachussets, concluiu que Miguel Corte-Real teria naufragado na região
de Wanpanois, Nova Inglaterra, tornando-se ali chefe dos índios. Esta
tese apoia-se na decifração das inscrições na referida pedra que
traduzidas significam: "Por vontade de Deus aqui me tornei Chefe dos
Índios." Miguel Corte-Real 1511.
Modelismo
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Fonte
COSTA, Adelino Rodrigues da - Dicionário de Navios - Edições Culturais da Marinha - 2006.
https://www.marinha.pt/pt/os_meios/fragatas/Paginas/nrp-vasco-da-gama.aspx.
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