Quantidade: 1 (um).
Utilizador: Armada Portuguesa.
Comissões: Golfo Pérsico (1991).
Comissões: Golfo Pérsico (1991).
Entrada ao serviço: 1986.
Abate ao efectivo: 1994.
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DADOS TÉCNICOS
Pais de Origem: Alemanha.
Tipo: navio reabastecedor de frota.
Lotação: 37 elementos (5 oficiais, 8 sargentos e 24 praças).
Motor: 1x MAN K6Z 60/105C, a gasóleo, com 4 050 bhp de potência - 1 veio.
Dimensões: comprimento 108,20 metros; boca 15,60 metros; calado 7,53 metros.
Peso: (leve) 2.884 toneladas; (máximo) 5.538 toneladas.
Possibilidades: velocidade (máxima/cruzeiro) 14,7/12,5 nós.
Autonomia: 14.000 milhas a 15 nós.
Armamento (interno): n/a.
Armamento (externo): n/a.
Capacidade de carga: 3.700 toneladas.
Lotação: 37 elementos (5 oficiais, 8 sargentos e 24 praças).
Motor: 1x MAN K6Z 60/105C, a gasóleo, com 4 050 bhp de potência - 1 veio.
Dimensões: comprimento 108,20 metros; boca 15,60 metros; calado 7,53 metros.
Peso: (leve) 2.884 toneladas; (máximo) 5.538 toneladas.
Possibilidades: velocidade (máxima/cruzeiro) 14,7/12,5 nós.
Autonomia: 14.000 milhas a 15 nós.
Armamento (interno): n/a.
Armamento (externo): n/a.
Capacidade de carga: 3.700 toneladas.
Outros equipamentos: Radar de navegação KH 1006.
DESENVOLVIMENTO
O navio foi construído na Noruega, como navio de carga, entrando ao serviço de um armador holandês, em 1962, com o nome de Sirefjell.
Em 1971, foi comprado pelo armador português Sociedade Geral de Comércio, Indústria e Transportes (SG), sendo rebatizado N/M Cabo Verde. Com a absorção da SG pela Companhia Nacional de Navegação (CNN), em 1972, o Cabo Verde passou para o serviço desta.
Na sequência do processo de extinção da CNN - que havia sido nacionalizada em 1975 - o Cabo Verde foi adquirido pela Marinha Portuguesa para ser utilizado como navio de apoio logístico, em 1986, sendo, então, rebatizado São Miguel.
No entanto, o navio tinha muitas limitações para desempenhar a função
que Marinha lhe atribuiu, só podendo, praticamente, ser usado no
transporte de carga.
PERCURSO EM PORTUGAL
Em 1990 o navio é utilizado no transporte de material de combate à poluição para a ilha de Porto Santo, por ocasião da maré negra provocada pelo derrame de 25 000 toneladas de crude pelo petroleiro Aragón.
Pouco depois, o navio fez duas viagens ao golfo Pérsico, transportando material de guerra britânico para as forças da Coligação que iriam libertar o Koweit invadido pelo Iraque. O São Miguel torna-se, assim, na única unidade militar portuguesa presente na Primeira Guerra do Golfo.
Na missão de apoio logístico à esquadra, o São Miguel foi substituído, em 1993, pelo NRP Bérrio.
As Forças Armadas Portuguesas decidiram então, afundar, no mar alto, o São Miguel em 1994, carregado com munições antigas e fora de prazo, que estavam armazenadas em paióis da Marinha, Exército e Força Aérea.
No entanto, ao ser realizado o afundamento - provavelmente devido a uma
reacção química entre os explosivos e a água salgada - ocorreu uma
enorme explosão sentida, por detectores sísmicos, a milhares de
quilómetros de distância.
MODELISMO
Não há modelos disponíveis no mercado.
FONTE
COSTA, Adelino Rodrigues da - Dicionário de Navios - Edições Culturais da Marinha - 2006
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